Heitor Schuch

Mapa promete início do novo cadastro vitícola para a próxima semana

21/10/2020 |

Durante reunião solicitada pelo deputado Heitor Schuch (PSB/RS) a pedido da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag/RS), na manhã de hoje (21), o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do Ministério da Agricultura (Mapa), Glauco Bertoldo, garantiu que até o final da próxima semana o novo cadastro vitícola estará liberado para o Rio Grande do Sul. O primeiro curso de capacitação foi marcado para o dia 28 de outubro. Chamado de Sistema de Informações da área de Vinhos e Bebidas (Sivibe), o modelo é aguardado pelo setor desde o ano passado.

De acordo com o parlamentar, a preocupação é com os prazos já que alguns município começam a colher a safra da uva já no final deste mês e, sem o cadastramento, os agricultores não podem entregar a produção às indústrias. “Além da garantia de operacionalização do novo sistema, é necessário tempo hábil para que os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais e demais entidades que irão ajudar os produtores estejam aptos a realizar os procedimentos antes do início da safra”, destacou.

Participaram da reunião, além da Fetag, representantes da Comissão Interestadual da Uva, Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e sindicatos de oito municípios produtores da Serra.

Reivindicação

O Cadastro Vitícola do Rio Grande do Sul começou em 1995 sob a coordenação da Embrapa Uva e Vinho com a finalidade de agrupar em um único documento informações importantes relativas ao mapeamento da vitivinicultura no Estado. Com o passar dos anos, este cadastro tornou-se fundamental para compreender a evolução do cultivo das videiras, bem como servir de base para pesquisas, controles de produção, comercialização e elaboração de políticas públicas de desenvolvimento do setor, além de subsidiar estudos para futuras indicações geográficas. A ampliação para um formato nacional sempre foi uma reivindicação, e o Sivibe veio para atender o pleito do setor. Porém a demora na implementação do novo modelo preocupa e os produtores, que começam a colher a próxima safra no final de outubro e dependem do cadastramento para comercializarem a produção com as indústrias.

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