Heitor Schuch

Gaúchos reforçam apelo por preço mínimo justo para a uva

Em audiências em Brasília marcadas pelo deputado Heitor Schuch (PSB/RS), representantes da cadeia produtiva da uva reforçaram ao governo a necessidade de um preço mínimo justo para a próxima safra, que começa a ser colhida a partir de dezembro no Estado. A comitiva gaúcha, composta também pelo presidente da Comissão Interestadual da Uva, Cedenir Postal, pelo vice-presidente da Fetag/RS, Eugênio Zanetti, pelo presidente da Frente Parlamentar da Vitivinicultura da Assembleia Legislativa, Elton Weber (PSB), e o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Flores da Cunha, Olir Schiavenin, se reuniram nesta quinta-feira (21) com o diretor de Comercialização e Abastecimento do Ministério da Agricultura (Mapa), Silvio Farnese, e com o secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo, Cesar Halum.

A expectativa do setor é de que o preço mínimo para a safra 2021/2022 possa pelo menos cobrir o custo de produção de R$ 1,34 por quilo, conforme levantamento do Dieese, uma alta de 23% em relação à última safra no Rio Grande do Sul. A reivindicação já havia sido apresentada à própria ministra da Agricultura, Tereza Cristina, em setembro, durante a Expointer. Os produtores pediram ainda que o prazo de pagamento seja respeitado pelas indústrias, não ultrapassando o mês de maio, e que seja criada uma linha específica de crédito para a compra da safra, com prazo de 12 meses para capital de giro, até a venda do produto final.

A Comissão Interestadual da Uva representa cerca de 20 mil pequenos estabelecimentos rurais formados em sua grande maioria por agricultores familiares com área média cultivada de 2,5 hectares no Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

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