Nos dias 7 e 8 de abril, através de agendas articuladas pelo deputado federal Heitor Shuch, o presidente da FetagRS, Carlos Joel da Silva, o engenheiro agrônomo da entidade, Kaliton Prestes, e o deputado estadual, Elton Weber, estiveram em diversas audiências em Brasília para tratar da ampliação das medidas de amparo às famílias gaúchas atingidas pela estiagem. O primeiro diálogo do roteiro foi com a diretoria de agronegócios do Banco do Brasil. Atendidos pelo diretor Antônio Carlos Chiarello e pela gerente de agronegócios, Karla Maria Cortes, o Banco do Brasil confirmou que estará disponível o rebate de 35,2% para as operações enquadradas no aplicativo do banco e nas agências. Aqueles(as) agricultores(as) que não conseguirem liquidar as operações, terão a possibilidade de parcelar em até três anos mantendo a taxa de juros original do Pronaf.
Com o Banco do Brasil também foi tratado sobre as operações de Pronaf que não estão amparadas no decreto 11.029, ou seja, aquelas enquadradas no Proagro Mais ou com cobertura do Seguro Rural. O banco está prorrogando estas operações utilizando a regra do Manual de Crédito Rural 2-6-4, pois este procedimento é fundamental neste momento diante das perdas decorrentes da estiagem.
Em reunião realizada com o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Arthur Lira e o relator do orçamento da união, deputado Hugo Leal, foi solicitado uma parte do valor da emenda de relator para que seja possível ampliar a data de corte do rebate do Pronaf para 31 de dezembro de 2022, para implementar bônus de adimplência para aqueles(as) agricultores(as) que liquidaram ou prorrogaram suas operações no período de janeiro à abril e para equalizar a prorrogação maciça das operações de crédito rural Pronaf e Pronamp em todos os agentes financeiros. Também foi ressaltado a importância de acelerar a votação do PLN 01/2022 no Congresso Nacional, que destravaria o Plano Safra atual.
No Ministério da Agricultura a audiência foi com o ministro recém-empossado, Marcos Montes e no Ministério da Economia com o secretário de Política Agrícola, Rogerio Boueri. Foi argumentado da importância de ampliar as famílias atendidas pelo rebate para aquelas que liquidaram e prorrogaram e as vincendas até 31 de dezembro, da inclusão das operações do Pronaf Custeio da fruticultura sem cobertura do seguro rural e da melhoria das condições de enquadramento, limite de financiamento e taxa de juros para o plano safra 2022/2023.
Para o presidente da FETAG-RS, Carlos Joel da Silva, “as agendas tiveram bons encaminhamentos e agora aguardamos com expectativa a próxima sessão do Congresso Nacional, pois os agricultores não podem esperar mais para contratar as suas operações do plano safra 2021/2022. A medida para ampliar a data dos rebates também é uma questão urgente. Joel avalia que “o entendimento do Ministério da Economia e da Agricultura sobre o amparo à agricultura familiar é positivo, mas que é necessário orçamento para pôr em prática as medidas.
Participaram das reuniões o assessor parlamentar do gabinete do deputado federal Heitor Schuch, Diego Kiefer e Rodrigo da Luz.
(Com informações da Assessoria de Comunicação da Fetag/RS)