Heitor Schuch

Schuch critica exclusão da comitiva brasileira na COP 11 e alerta para riscos de medidas que favorecem o contrabando

O deputado Heitor Schuch (PSB/RS), que acompanha, em Genebra, a realização da COP 11 da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, voltou a criticar a postura da organização em impedir o ingresso da comitiva brasileira que representa produtores, trabalhadores da indústria e municípios dependentes da fumicultura. Mais uma vez, o setor é excluído do debate promovido pela Organização Mundia da Saúde (OMS), mesmo sendo diretamente impactado pelas decisões tomadas no encontro.

Schuch alerta para a preocupação com uma discussão unilateral, conduzida sem ouvir quem vive da atividade e sustenta uma cadeia produtiva que movimenta a economia de centenas de municípios e garante renda a milhares de famílias de agricultores e trabalhadores. Segundo ele, essa postura aumenta a incerteza e aprofunda o distanciamento entre as resoluções da COP e a realidade do campo.

As lideranças políticas brasileiras presentes na Suíça terão, nesta terça-feira (18), uma reunião com o embaixador Tovar da Silva Nunes, chefe da Delegação Permanente do Brasil junto às Nações Unidas, para reforçar a defesa da fumicultura, ressaltando sua importância social, econômica e regional.

O deputado também manifestou forte preocupação com uma das medidas em discussão na COP 11: a proibição dos filtros de cigarros sob justificativa ambiental. Para o deputado, a proposta não reduzirá danos e tende a favorecer ainda mais o contrabando, ao empurrar consumidores para o mercado ilegal. “Essa medida só interessa ao crime organizado. O contrabando agradece”, afirmou.

O parlamentar defende que a COP precisa ouvir todos os elos da cadeia produtiva e considerar os impactos reais das decisões sobre quem depende da atividade para viver.

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