Parlamentares dos países que integram o BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) defenderam, durante reunião esta semana na Câmara, em Brasília, a promoção de uma governança global da inteligência artificial (IA) baseada na cooperação internacional, na inclusão e na responsabilidade ética. O encontro reforçou a necessidade de mecanismos regulatórios que garantam o uso da IA para o bem comum, com foco na redução das desigualdades e na proteção dos direitos humanos.
O deputado federal Heitor Schuch (PSB/RS) manifesta apoio à proposta. Para ele, é essencial que as nações atuem juntas para assegurar que os avanços tecnológicos estejam a serviço da humanidade. “A inteligência artificial precisa ser uma ferramenta de inclusão, e não de exclusão. É nosso dever garantir que ela seja usada para melhorar a vida das pessoas, especialmente nos países em desenvolvimento, sem comprometer a soberania e os direitos dos cidadãos”, afirmou o parlamentar.
A reunião destacou ainda a importância de que os países do BRICS tenham voz ativa nas decisões globais sobre tecnologias emergentes. Os parlamentares propuseram a criação de marcos regulatórios comuns e de estratégias conjuntas para garantir o uso ético da IA, com transparência, equidade e segurança. A atuação conjunta do bloco, segundo Schuch, é uma oportunidade para promover um modelo de desenvolvimento tecnológico mais justo, solidário e comprometido com o futuro das próximas gerações.