O foco do Plenário da Câmara dos Deputados a partir desta terça-feira (05/05) deve ser a análise das medidas provisórias que fazem parte do pacote de ajuste fiscal do Governo Federal. Dentre elas, há propostas que dificultam o acesso a benefícios como o seguro-desemprego, o abono –salarial, as pensões e o auxílio-doença. A bancada gaúcha do PSB na Câmara votará contra o pacote. Os deputados socialistas adiantam que não vão compactuar com esta injusta conta que será cobrada dos trabalhadores pela irresponsabilidade do Governo. As medidas de ajuste fiscal foram propostas ao Congresso Nacional como forma de reduzir gastos e reequilibrar as contas públicas, mas, segundo os socialistas, elas penalizam os trabalhadores.
O deputado federal José Stédile (PSB) critica fortemente o pacote afirmando que o governo do PT quer transferir para os trabalhadores e parte do empresariado a conta por sua irresponsabilidade. “Eles destruíram a Petrobrás, com a venda de Pasadena, com o Leilão de Libra, fecharam os olhos para a explícita corrupção da Petrobrás e descapitalizaram as empresas segurando os reajustes de combustíveis em função da eleição”, destacou Stédile ao comentar que “todo o reajuste acumulado veio agora e sobrecarregou o bolso do trabalhador. Aliado a isso, o governo federal, também á época da eleição,além de não dar o reajuste necessário, reduziu o preço da energia quando isto era impossível e agora também anunciou todo o acumulado.”
Da mesma forma, o deputado Heitor Schuch (PSB) afirma categoricamente a defesa dos trabalhadores. “Votaremos contra o governo e favorável aos trabalhadores. Fomos eleitos representando um projeto alternativo para o desenvolvimento econômico e social para o país e vamos honrar isso com nossas atitudes”, destacou o parlamentar gaúcho, justificando o voto da bancada do PSB/RS. O socialista lembra que as medidas (MPs 664/14 e 665/14) estão sendo criticadas por parlamentares da oposição e por centrais sindicais, e não encontram unanimidade sequer dentro da base aliada do Governo Federal. “O governo precisa cobrar a conta de quem ainda não cobrou, como por exemplo, dos bancos que sugam 45% do orçamento da União. Não é justo que novamente a conta seja repassada para os trabalhadores brasileiros”, completou.
Comunicação Social PSB/RS